Pop Rua Jud foi realizado no último sábado e atendeu mais de mil pessoas
O Ministério Público do Maranhão participou do II Mutirão Nacional de Atenção à Pessoa em Situação de Rua e suas Interseccionalidades em Imperatriz no último sábado, 14, na Faculdade Ceuma. O evento é realizado pelo Comitê Regional Pop Rua Jud do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com diversas entidades públicas e da sociedade civil.
Representando o procurador-geral de justiça, Danilo Castro, participou do evento a titular da 8ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Mulher de Imperatriz, Gabriele Gadelha. O titular da 5ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde de Imperatriz, Thiago Pires, também esteve no evento para eventuais demandas.
A ação, que contabilizou mais de mil atendimentos, ofereceu serviços como emissão de documentos, consultas jurídicas e assistência médica. O objetivo do mutirão foi garantir direitos e promover a inclusão social das pessoas mais vulnerabilizadas, especialmente aquelas em situação de rua.
A promotora de justiça Gabriele Gadelha avalia como de grande importância a promoção do evento, em que muitas instituições públicas e privadas se reúnem para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social.
“É uma atenção com olhar múltiplo, com doação de kits de higiene pessoal, por exemplo, que muitas vezes esquecemos de direcionar para estas pessoas de extrema vulnerabilidade. O que eu vejo é um olhar atencioso para conferir dignidade a todas as pessoas”, ressalta Gabriele Gadelha.
O promotor de justiça Thiago Pires destaca que a ação é uma união de esforços entre o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e diversas empresas privadas, mostrando que quando diferentes setores se unem, é possível alcançar soluções mais efetivas.
“Nosso objetivo é não só garantir que essas pessoas tenham acesso a direitos básicos, mas também contribuir para sua inclusão social e melhorar suas condições de vida. Esse evento, além de prestar serviços, é uma oportunidade de mostrar que essa população não está esquecida e que o sistema de justiça pode ser um aliado na defesa de seus direitos e dignidade”, conclui Thiago Pires.
Redação e fotos: Iane Carolina (CCOM-MPMA)