Foi realizado na última quinta-feira, 24, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Caxias, o webinário “Compreensão mútua e acessibilidade atitudinal – uma nova visão em favor da pessoa com deficiência”, promovido pelo Instituto Brasileiro de Cerimonial, Eventos e Relações Públicas, com apoio do Ministério Público do Maranhão e outras instituições.
O evento apresentou e discutiu a campanha de acessibilidade atitudinal “Além das Rampas”, que propõe a obrigatoriedade de cursos de capacitação específica aos servidores e funcionários que atuam na área de atendimento de instituições públicas e privadas, garantindo a eficácia do relacionamento e comunicação com as pessoas com deficiência.
Além disso, a proposta busca garantir a obrigatoriedade de legendas nos noticiários e filmes exibidos pelas emissoras de televisão e cinemas, bem como nas etiquetas com nomes e preços de produtos comerciais.
Vários membros do Ministério Público do Maranhão em Caxias participaram do evento, além do coordenador do Centro de Apoio Operacional da Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência (CAO-PIPD), Alenilton Santos da Silva Júnior.
A promotora de justiça Ana Cláudia Cruz dos Anjos, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Caxias, que atua na defesa das pessoas com deficiência, foi uma das convidadas do painel de debate “Acessibilidade atitudinal – Sua importância além das rampas, de Libras e braile”.
Na programação também houve a apresentação da campanha “Além das rampas”, mesa-redonda sobre “Compreensão mútua e relacionamento com as PcD nas instituições e nos eventos” e uma roda de conversa a respeito do “Capacitismo e outros constrangimentos às PcD, além das rampas”.
Para a promotora Ana Cláudia dos Anjos, o evento plantou uma semente que gerará frutos importantes, envolvendo vários segmentos da sociedade com a temática. Participaram, entre outros setores, representantes de bancos, instituições públicas e comércio, como o Clube dos Diretores Lojistas e o Sindicato do Comércio Varejista de Caxias (Sindilojas), além de entidades como a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Associação de Pessoas com Deficiência Física de Caxias (Adefic) e Associação dos Deficientes Visuais da Região dos Cocais (Adevirc).
De acordo com a titular da 5ª Promotoria de Justiça de Caxias, além de importantes encaminhamentos de providências, as reflexões promoveram transformações no pensamento de todos. “Todos saíram com um pensamento diferente, de tomar atitudes diferentes e colocar a acessibilidade atitudinal em prática”, avaliou.
Redação: CCOM-MPMA