Em sessão do Tribunal do Júri realizada em 1º de março no município de Coroatá, os réus Robson Mendes, conhecido como Erê, e Francisco Valber de Brito Soares foram condenados pelo homicídio de Lourival Cândido da Silva. O crime ocorreu em 4 de maio de 2021, no município de Peritoró.
Os dois réus foram condenados por homicídio qualificado em concurso de pessoas. Robson Mendes foi condenado a 15 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Já a pena de Francisco Valber Soares foi fixada em 12 anos de reclusão, também em regime inicialmente fechado. As penas deverão ser cumpridas na Unidade Prisional de Coroatá ou no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Atuou no júri o promotor de justiça Gustavo de Oliveira Bueno. De acordo com o membro do Ministério Público do Maranhão, o homicídio foi resultado de uma disputa entre facções criminosas. “Robson Mendes, chefe do grupo criminoso, estava causando um verdadeiro terror na cidade desde que iniciou uma guerra com os membros do Comando Vermelho em Peritoró, até culminar com a ‘execução’ da vítima Lourival Cândido da Silva, vulgo Lorin, segundo consta na Denúncia”, explicou.
POSSE ILEGAL
Também envolvido no crime, Ronaldo de Sousa Cintra teve o crime desclassificado para porte ilegal de arma de fogo pelo Conselho de Sentença. O réu foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto e 10 dias-multa (que equivalem a 1/30 do salário-mínimo vigente na época dos fatos).
O juiz Duarte Henrique Ribeiro de Souza converteu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito. Ronaldo Cintra deve permanecer em sua residência aos sábados e domingos e comparecer em juízo para justificar suas atividades pelo prazo de dois anos.
Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)