A titular da 8ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Mulher, Gabriele Gadelha, participou nesta sexta, 19, da solenidade de entrega de uma viatura para a Delegacia Especializada da Mulher de Imperatriz, na Casa da Mulher Maranhense.
A viatura foi destinada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão. Para a solenidade de entrega, estiveram presentes o secretário-chefe da Casa Civil no Maranhão, Sebastião Madeira; o delegado regional de Imperatriz, Alex Coelho; a diretora da Casa da Mulher, Gabriela Bonfim; as titulares da Delegacia da Mulher, Suênia Abrantes e Lorena Alves, dentre outras autoridades.
A promotora de justiça Gabriele Gadelha destaca que a viatura é uma das solicitações de melhorias à Casa da Mulher feitas pelo Ministério Público do Maranhão. “Essa doação é fruto de um intenso diálogo do Ministério Público do Maranhão com a Secretaria de Segurança Pública, a Rede da Mulher e demais órgãos, na tentativa de otimizar os recursos materiais e humanos, além do ajuste e atualização dos procedimentos. É um item importante para a celeridade dos inquéritos policiais, que gera mais êxito na punição dos agressores”, ressaltou.
De acordo com a diretora da Casa da Mulher Maranhense, Gabriela Bonfim, a entrega faz parte do projeto de ampliação constante dos materiais que dão suporte ao trabalho na Casa, assim como os recursos humanos. “É uma grande conquista receber essa viatura. Dois itens muito importantes para desenvolver o trabalho em defesa da mulher são os equipamentos e os recursos humanos”, afirmou.
Para o secretário da Casa Civil, Sebastião Madeira, a entrega da viatura é mais um ato para o empoderamento e a defesa das mulheres. “As brasileiras não merecem ser vítimas de violência. Os que usam de violência contra a mulher precisam ser reprimidos, punidos e presos”, destaca.
DEMANDAS
Dentre as solicitações feitas à Secretaria de Segurança Pública, Gabriele Gadelha falou da necessidade de que os flagrantes de violência doméstica sejam feitos pela equipe do Plantão Central. Hoje, as delegadas precisam se deslocar à Central para realizar os autos de prisão em flagrante, o que atrapalha o fluxo dos trabalhos.
Outro pedido é a criação da “Sala Lilás” pela Superintendência Regional, que teria como finalidade fazer um atendimento especializado em que as mulheres sejam ouvidas de forma individualizada, contando com o apoio de profissionais como psicólogo e assistente social.
Das solicitações feitas pelo Ministério Público que já foram atendidas, está a realização de flagrantes relacionados à violência doméstica no próprio Plantão Central, para que os agressores não circulem na Casa da Mulher, evitando a vulnerabilidade das vítimas.
Redação: Iane Carolina