A Promotoria de Justiça Especializada na Proteção ao Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural recomendou à Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação e à Secretaria Estadual de Segurança Cidadã, a fiscalização do comércio informal na área de concentração e no percurso da banda Bandida para coibir a venda de bebidas em garrafas e alimentos feitos em espetos de ferro.
O objetivo é proteger o patrimônio cultural edificado e, como conseqüência, a vida dos cidadãos. Também foram solicitadas pelo MPMA a fixação de um horário de funcionamento da banda e a colocação de sanitários móveis no percurso da brincadeira.
O promotor de justiça Luís Fernando Cabral Barreto Júnior, autor da recomendação, entende que garrafas de vidro e espetos de ferro podem contribuir para a destruição de bens imóveis e do mobiliário urbano da cidade. Para ele, a ausência de banheiros públicos também é determinante para a degradação urbana.
A orientação foi motivada por inúmeras reclamações acerca da banda pré-carnavalesca que costuma percorrer todos os sábados as ruas do Centro Histórico de São Luís, Patrimônio da Humanidade. Antes de sair em cortejo, a Bandida se concentra na Rua Parque 15 de Novembro, no setor da Beira-Mar, reunindo milhares de foliões e atraindo diversos vendedores ambulantes.
