Atraído pela forma inédita com que o planejamento estratégico 2008/2011 do Ministério Público do Estado do Maranhão foi elaborado, o vice-procurador geral do trabalho, Jeferson Luiz Pereira Coelho, reuniu-se nesta terça-feira com o procurador-geral de justiça do Maranhão, Francisco das Chagas Barros de Sousa. A metodologia utilizada pelo MP maranhense foi elogiada pelo vice-procurador geral do trabalho e poderá ser adotada pelo Ministério Público do Trabalho quando da elaboração do planejamento estratégico daquela Instituição.
O planejamento estratégico do MP foi elaborado após seis encontros regionais seguidos de audiências públicas durante as quais representantes da sociedade civil organizada apresentavam propostas a serem contempladas pela Instituição maranhense em seu planejamento. “Quando recebi o material (documento do planejamento estratégico), achei a metodologia interessante”, disse.
Jeferson Coelho considerou o planejamento estratégico do Ministério Público do Maranhão estruturado e bem feito. “Vamos precisar do apoio do MP do Maranhão em nosso processo de planejamento, inclusive com contatos futuros, Queremos fazer um projeto que siga e estabeleça uma diretriz institucional, independente de quem estiver à frente da Instituição”, adiantou.
Durante o encontro, o procurador-geral de justiça, Francisco das Chagas Barros de Sousa, entregou ao representante do MP do Trabalho todo o material referente ao planejamento estratégico. Ele explicou que a instituição maranhense entrou, agora, na fase do monitoramento da atividade. Essa etapa, segundo explicou, será iniciada com a audiência pública do dia 15 de maio, com a participação de representantes dos fóruns de direito. Na ocasião, o planejamento será avaliado e será verificado se as metas propostas estão sendo cumpridas.
Ele explicou ao vice-procurador geral do Trabalho todo o processo de elaboração do planejamento estratégico que contemplou as audiências públicas em seis municípios maranhenses com a participação da sociedade civil, seguidas de encontro de promotores e procuradores de justiça para debater as atribuições e eixos de atuação. “Foi um processo totalmente participativo”, frisou o procurador-geral de justiça.