A corregedora-geral do Ministério Público do Maranhão, Themis Maria Pacheco de Carvalho, acompanhou os trabalhos do MPMA no julgamento do réu Lucas Porto, encerrado na madrugada desta segunda-feira, 5.
O réu foi condenado a 39 anos de reclusão pelo assassinato e estupro de Mariana Costa. O julgamento foi iniciado na última quarta-feira, 30 de junho. O crime foi cometido em novembro de 2016, no apartamento da vítima, no bairro do Turu, em São Luís.
Atuaram no júri os promotores de justiça Marco Aurélio Ramos Fonseca e André Charles Alcântara, com a assistência de advogados contratados pela família da vítima. O julgamento foi presidido pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri.
Foi provada a tese do MPMA de que Lucas Porto cometeu o crime de homicídio qualificado por asfixia, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por meio cruel, com o objetivo de ocultar outro crime (estupro e feminicídio).
“Os jurados, em uma decisão tranquila e analisando as provas, entenderam que, de fato, o Ministério Público tinha razão ao afirmar, desde o começo, que o acusado era o autor do crime de estupro e de homicídio. Eles entenderam as proposições que foram feitas e a explicações que foram dadas, culminando com a condenação” avaliou Marco Aurélio Ramos Fonseca.
Redação: CCOM-MPMA