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SÃO LUÍS – Grupo Reflexivo para homens encerra 1ª edição de 2024

Publicado em 12/07/2024 10:14 - Última atualização em 12/07/2024 10:14

Durante encerramento participantes do grupo avaliaram importância das reflexões

Com uma palestra ministrada pela promotora de justiça Selma Martins, titular da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Mulher de São Luís, foi encerrada nesta quinta-feira, 11, na sede das Promotorias de Justiça da Capital, a primeira edição do Grupo Reflexivo para homens em 2024.

A iniciativa do Ministério Público do Maranhão dá cumprimento a dispositivo da Lei Maria da Penha, que prevê, em casos de violência doméstica contra a mulher, que a justiça deverá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.

Iniciado no final do mês de abril, o grupo, que contou com 24 participantes, teve 10 encontros. Em cada reunião, foi abordada uma temática diferente, sempre sob a condução de profissionais voluntários convidados, como psicólogos, juízes e médicos. Foram tratados de assuntos como: saúde e defesa do homem; alienação parental; compulsões de todos os tipos; dependência química; direitos humanos para mulheres; Lei Maria da Penha, entre outros.

No encerramento, os participantes deram testemunhos sobre a importância das reflexões e as mudanças de comportamento que conseguiram em suas vidas. Alguns até se disponibilizaram a atuar como voluntários nos próximos grupos que vierem a ser formados.

Um deles, que não quis se identificar, declarou que depois que começou a participar das reuniões do grupo parou de beber e se diz transformado. “Foi a melhor coisa que me aconteceu. Agora sou do AA (Alcoólicos Anônimos). Eu quero falar da minha experiência e dos benefícios que recebemos a partir das reflexões feitas aqui”, afirmou.

Selma Martins destacou o baixo índice de reincidência

Desde que foi criado em 2020, 300 homens já passaram pelo Grupo Reflexivo. De acordo com a promotora Selma Martins, até agora é praticamente zero o índice de reincidência entre os participantes.

“O que eles aprendem aqui serve pro resto da vida, tanto que o índice de reincidência é mínimo. Muitos até sentem falta do que vivenciam quando o grupo encerra. Alguns se tornam voluntários, ou retornam para dar notícias de que estão bem, com novos relacionamentos, que não são mais agressores. Eles passam a ser multiplicadores, nos locais de trabalho, nas igrejas”, relata.

Redação e fotos: CCOM-MPMA