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SÃO LUÍS – MPMA realiza escuta social sobre violência nas escolas

Publicado em 20/04/2023 16:53 - Última atualização em 20/04/2023 16:53

Audiência ouviu demandas da comunidade

A 6ª Promotoria de Justiça Distrital da Cidadania – Cidade Operária realizou na tarde desta quarta-feira, 19, na sede da Faculdade Laboro, uma escuta social sobre o tema “Violência nas escolas”. Coordenada pelo promotor de justiça Joaquim Ribeiro de Souza Júnior, a audiência buscou ouvir a comunidade escolar, pais e responsáveis de alunos, além da população em geral da região da Cidade Operária.

Do Ministério Público do Maranhão, além do titular da Promotoria Distrital, participaram o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Gleudson Malheiros, e o promotor de justiça de Defesa da Educação de São Luís, Paulo Silvestre Avelar Silva.

Participaram, também, representantes das Secretarias Estadual e Municipal de Educação (Seduc e Semed), Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Polícia Militar, Conselho Estadual de Educação, Centros de Referência Especializado de Assistência Social da Cidade Operária e Bequimão, Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação) e Centro de Ensino Maria Aragão.

De acordo com o promotor Joaquim Júnior, o objetivo da reunião foi contribuir para amenizar o problema da violência nas escolas, cessando o momento conturbado que está sendo vivido. Além disso, foi um espaço para que o poder público pudesse prestar contas sobre as medidas que vêm sendo adotadas, reduzindo o espaço para a divulgação de fake news.

Moradores apresentaram suas demandas

“Se não houver esse diálogo entre autoridades e comunidade, passa a existir uma sensação de desamparo em relação ao que vem sendo feito, o que favorece a propagação de notícias falsas”, explicou Joaquim Júnior.

O membro do Ministério Público também celebrou a participação maciça da comunidade, que com os seus apontamentos pode contribuir para a melhoria dos serviços oferecidos, tanto em relação à violência nas escolas quanto a outros aspectos. “Temos certeza de que cada órgão saiu de lá com a certeza de que vem fazendo positivas mas há aspectos a serem melhorados”.

Redação: Rodrigo Freitas (CCOM-MPMA)