Há 20 anos, o artista plástico maranhense Jocélio Santoliver, 38, observou um colega de trabalho derreter uma placa de isopor com solvente e ficou muito impressionado com o resultado: uma textura incomum e muito resistente. Na época, ele trabalhava em uma empresa de fabricação de móveis planejados em São Luís.
Logo depois, passou a desenvolver e aprimorar técnicas originais de confecção de objetos decorativos e utilitários à base de isopor. No momento, ele reúne jarros, luminárias, esculturas, aquários, porta objetos e fontes de água na exposição “Arte Defísop” que está em cartaz até o dia 14 de novembro, no Espaço de Artes Márcia Sandes, na Procuradoria Geral de Justiça (Avenida Carlos Cunha – Calhau).
À primeira vista, as peças do artista parecem feitas de pedra, vidro ou porcelana, mas Jocélio confecciona jarros, esculturas, luminárias, aquários e cascatas com isopor derretido, areia e tinta. Para produzir as esculturas, ele utiliza isopor, pvc, MDF, tecido e tinta automotiva, resultando em superfícies lisas e modelagens aprumadas.
A impermeabilização dos aquários e das fontes de água é alcançada com o derretimento do isopor e a colagem de areia na superfície. “Pode pegar sol e chuva, porque o material é muito resistente. Cuidado maior deve-se ter com as plantas que ornamentam as peças”, comenta brincando o artista.
Todos os objetos estão à venda. Os preços variam de acordo com a dimensão e o tipo de peça. Os jarros com plantas e porta-canetas, acompanhados de suculentas e cactos, custam R$ 25, os mais baratos; os aquários, R$ 400; as luminárias. R$ 130; os vasos/esculturas, R$ 380; as fontes e cascatas, R$ 250.
Além do trabalho como artista plástico, Jocélio Santoliver é baterista de uma banda na capital maranhense.
SERVIÇO
Exposição “Arte Defísop”, de Jocélio Santoliver
Local: hall de entrada da Procuradoria Geral de Justiça
Período: até o dia 14 de novembro
Horário: das 8h às 18h
Aberto ao público
Redação e fotos: Eduardo Júlio (CCOM-MPMA)